quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Desflorestação

Cerca de 25% das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera são devidas à actividade gerada pelo corte de florestas, a um ritmo de 13 milhões de hectares anuais. Se este ritmo não for detido, as florestas tropicais da Amazónia, da Indonésia e da África Central, os três grandes pulmões verdes do nosso planeta, podem ser seriamente ameaçadas em apenas poucas décadas, juntamente com toda a sua biodiversidade. Por outro lado, a perda da massa florestal acaba por reduzir a capacidade de absorção de CO2, completando assim o círculo vicioso que alimenta o efeito de estufa e o aquecimento global. A desflorestação é um agente acelerador da desertificação e afecta localmente os regimes pluviais, provocando fenómenos extremos como secas, chuvas torrenciais e inundações.

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