sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Paraiso - Jeito de Mato

Deus...

"Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio do Universo.

Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel;
e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro...e no verme que devora o homem.

Eu vejo Deus em cada estrela no céu,nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos
tristes de cada boi, ruminando na envernada...

Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito o que aprender nesses caminhos da vida..."


Fonte: pensador.info - Sua colecção de frases, poemas, mensagens e textos!

sábado, 3 de outubro de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mar Adentro

“Mar Adentro” conta a história de Rámon Sampedro, um espanhol que lutou durante anos pelo reconhecimento nos tribunais do seu direito a morrer.

Aos 25 anos, Rámon Sampedro ficou tetraplégico depois de um acidente no mar. Desde essa altura decidiu morrer. Como não podia fazê-lo sozinho, queria o auxílio dos seus amigos ou familiares. O tribunal espanhol não lhe reconheceu esse direito, mas Rámon acabou por levar a cabo o seu plano. Morreu a 12 de Janeiro de 1998 com a ajuda de alguém que nunca foi descoberto.

Em 1996 foram publicados os seus textos no livro “Cartas do inferno”. Depois da sua morte, publicou-se o livro de poemas por ele escrito - “Quando eu cair”. É aqui que Amenabár encontra elementos para fazer um filme.

"Mar Adentro" é um filme que trata um tema muito polémico: a eutanásia. Ao decidir contar a história verídica de Ramon Sampedro, vem dar voz a alguém que lutou pelo direito de escolher a morte. A sua batalha foi jurídica, mas também social e religiosa.

“Mar Adentro” conta até à data com vários prémios. Já recebeu o leão de prata e o prémio de melhor actor no Festival de Veneza de 2004. Recebeu também os Prémios do Cinema Europeu para melhor realizador e melhor actor, além do Globo de Ouro para melhor filme estrangeiro.

sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril

Foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país. Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. No ano de 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro das finanças e virtual ditador. Salazar instalou um regime inspirado no fascismo italiano. As liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a Constituição de 1933.

Portugal manteve-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. A recusa em conceder independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e foi substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que prosseguiu com sua política. A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocaram descontentamento na população e nas forças armadas. Isso favoreceu a aparição de um movimento contra a ditadura.

No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.

sábado, 18 de abril de 2009

Lágrimas do Darfur

Como será viver na pele os horrores do genocídio? "Lágrimas do Darfur" é uma extraordinária e poderosa descrição das barbaridades que estão a ser cometidas no Oeste do Sudão; o primeiro relato escrito de uma mulher africana que sobreviveu ao inferno do Darfur e que chegou a desejar a própria morte.

Nascida numa pequena aldeia do Sul do Darfur, no seio de uma família abastada, Halima Bashir - apesar de ter sido vítima de um dos mais bárbaros costumes tribais, a excisão, a que foi submetida com apenas oito anos - viveu uma infância feliz e despreocupada. Graças ao apoio do pai, prosseguiu os estudos e formou-se em Medicina aos 24 anos, no ano em que o conflito étnico ganhou forças. Longe iam os dias de coexistência pacífica entre árabes e africanos; no seu lugar estava agora um mundo de brutalidade, terror e morticínio patrocinado pelo governo sudanês.

Quando a escola da aldeia para onde foi transferida em serviço é atacada e crianças entre os 8 e os 13 anos são selvaticamente violadas pelas milícias Janjaweed, enquanto os soldados governamentais impedem as famílias de as socorrerem, Halima denuncia ao mundo tamanho horror.

Este foi o seu delito, pelo qual pagou um preço terrível - foi presa e durante dias torturada e violada, uma táctica comum nesta região, considerada pelas Nações Unidas um crime de guerra e um crime contra a Humanidade. Este documento de Halima Bashir é um grito de alerta contra o esquecimento.


Na compra do livro está a contribuir com 1€ para a Plataforma PorDarfur.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu sei - Papas da Língua

Composição: Serginho Moah e Fernando Pezão



Eu sei!
Tudo pode acontecer
Eu sei!
Nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores prá te encontrar...

Não sei...
Por que você disse adeus
Guardei!
O beijo que você me deu

terça-feira, 7 de abril de 2009

Parabéns Marcos

Puro amor de minha alma
Estrela linda e brilhante
De rostinho fascinante
Razão desse meu viver
Orgulho, carinho...bem querer.

És toda a felicidade
Na minha vida meu filho
Razão de todo amor
Iluminando meus dias
Que Deus te abençoe pra sempre
Um anjo em forma de gente
Eu te amarei para sempre.

Suave riso inocente
Infinita admiração
Luz divina e reluzente
Tu meu filho querido
Amor... pulsar do meu coração

quarta-feira, 25 de março de 2009

Jake volta para Casa


Por vezes o universo manda-nos uma bela surpresa...
Senão verifiquem...

Olá Pai!!!!
Obrigado por me teres ligado hoje!! Já tenho os bilhetes para ir a Portugal! É pena que eu não poderia ficar mais tempo mas as férias são curtas e as promoções da RyanAir não querem que eu ficasse mais tempo. Mas chego no dia 13 de Abril (2a-feira) às 21h10 no belo aeroporto da Maia. E depois tenho de ir na 4ta-feira às 21h35! Eu sei que é muito pouco tempo mas as promoções de 20€ ida/volta (em vez de 100€) só me permitiam isso (melhor que nada..). Mas a gente aproveita desses dias!!
Até daqui a muito pouco!
Abraço forte!
Teu filho francezinho, Jake.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Saudade ...


Saudade

Sentimento que acompanha situações diferentes.

Saudade de quem partiu para não mais voltar e deixou lembranças doces guardadas como tesouro em nossos corações.

Saudade dos amores que perdemos e gostariamos de ter guardado para sempre.

Saudade dos momentos que vivemos e das coisas que fizemos, e de muitas outras coisas que gostariamos de ter feito.

Saudade do amigo que aos poucos foi partindo, como se lhe fosse permitido ir embora e deixar vazio seu espaço em nossas vidas.

Saudade para sempre, aquele sentimento que volta e meia nos faz parar no tempo e sussurrar ao vento, para que ele leve ao ouvido de quem perdemos, as palavras mágicas que acreditamos ser capazes de aliviar a saudade:

Volta, torna a voltar...

Sorrir ...


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

"Charles Chaplin"

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Amor como o Vento ...


Hoje perguntei ao vento porque te amo,
mas a única resposta que obtive foi o eco das minhas dúvidas.
O Amor, disse-me ele, não é redutível a palavras.
Se tentares explicá-lo tudo o que conseguirás é
retirar-lhe algo do seu significado.
O Amor não se pensa, sente-se…


Já fiz perguntas ao vento
sobre amor e sofrimento
fiz também sobre saudade
do mundo e suas maldades.

Não me chegou esse eco
nenhuma resposta veio
o vento passa por mim
como se fosse a passeio.

Porque há de ignorar-me?
Se a você deu as respostas
leva-me a crer, certamente
sem nenhum medo de errar...

Que o vento é uma brisa,
que te ama loucamente!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Amor ...


Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase a afogar-se, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava a passar a Riqueza, num lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leva-me contigo.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para ti.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha a passar.

- Vaidade, por favor, ajuda-me.
- Não posso ajudar-te, Amor, tu estás todo molhado e poderias estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda à Tristeza.

- Tristeza, leva-me contigo.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo-te!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao outro lado da praia, ele perguntou à Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."